quinta-feira, 30 de junho de 2011

Remédios Caseiros: Chá de Feijão Azuki





Desde sempre que em todas as culturas se utilizaram remédios populares para obter alívio dos mais diversos problemas; estes remédios são geralmente produzidos a partir de plantas e têm a vantagem de serem fáceis de utilizar, económicos, eficazes e não produzirem efeitos secundários.

Apesar de muitas vezes os medicamentos serem necessários e salvarem vidas, é possível tratar muitas situações problemáticas do dia a dia recorrendo a simples remédios caseiros tradicionais, em especial quando a nossa alimentação e estilo de vida são equilibrados.

Pessoalmente, utilizo este tipo de abordagem há mais de 20 anos e tem-me sido possível observar em min e noutras pessoas resultados nalguns casos extraordinários, após a utilização de um chá, bebida especial, compressa ou emplastro.

A maioria das preparações descritas neste artigo são utilizadas com sucesso há milhares de anos, em especial no Extremo Oriente; outras foram desenvolvidas por Michio Kushi, o meu principal professor e com quem estudo há muitos anos.


Chá de Feijão Azuki
Os feijões Azuki são pequenos feijões vermelhos, tradicionalmente cultivados no Oriente, mas que neste momento são produzidos um pouco por todo o Mundo e são fáceis de obter nas casas de produtos naturais em Portugal.
Benefícios do chá de feijão Azuki - esta bebida é particularmente indicada para fortalecer os rins, a bexiga e os órgãos reprodutores; ajuda também a lidar com casos de obstipação e a eliminar o excesso de produtos animais.
Preparação:
  1. Coloque uma chávena de Azuki num tacho, juntamente com uma tira de alga Kombu (opcional).
  2. Adicione quatro chávenas de água e deixe levantar fervura.
  3. Baixe a chama para o mínimo e deixe o líquido borbulhar durante cerca de meia hora.
  4. Coe o líquido e beba quente.
Variação:
Para ajudar a dissolver cálculos renais, adicione meia chávena de rábano, nabo ou rabanete ralados, no final da cozedura, após ter coado os feijões. Beba o líquido, coma os vegetais.


por Francisco Varatojo

Concertos da semana



Quinta-Feira, 30 de Junho

Cristina Branco, Carlos do Carmo, Camané e Orquestra Metropolitana de Lisboa
Lisboa, Alameda D. Afonso Henriques, 22h00 





Sábado, 2 de Julho

Maria Gadú
Porto, Casa da Música, 22h00





Domingo, 3 de Julho

Sharon Jones & The Dap Kings
Porto, Casa da Música, 22h00 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SONO e CANCRO




Há bastante tempo que muitos proponentes de estilos de vida mais saudáveis e mais em sintonia com os ritmos da natureza afirmam que trabalhar à noite, ou com horários desregrados, pode contribuir para problemas de saúde.

Alguns cientistas têm afirmado o mesmo mas, até hoje, este tipo de teoria tem sido sempre ridicularizada por não haver estudos conclusivos sobre o assunto.

A mim parece-me ser uma questão de bom senso que devemos trabalhar e ser activos de dia e dormir de noite; e que devemos comer a horas regulares, comer quando temos fome, beber quando temos sede.
No final de Novembro, foi publicado e divulgado um estudo em Londres que mostra uma relação muito forte entre os turnos nocturnos e o desenvolvimento de cancro da próstata e da mama; de tal forma que, a partir do próximo mês, a Agencia Internacional para a Pesquisa do Cancro, (a delegação da Organização Mundial de Saúde vocacionada para o estudo do cancro), passará a considerar os turnos da noite como mais um possível carcinogéneo.

Pessoalmente, penso que o cancro é uma doença multifactorial que, na vasta maioria dos casos está ligada à combinação e possível sinergia de factores diversos como alimentação e estilo de vida, ambiente e aspectos emocionais. Não creio que o trabalhar à noite só por si seja a causa principal, mas acredito que possa ser, em muitos casos, um factor catalisador importante.

Estudos como o citado parecem no entanto apontar para a necessidade de começar a ter mais consciência de que existe uma ordem natural que é importante seguir e que o respeito pelos ritmos biológicos é essencial para vivermos melhor.

por Francisco Varatojo

Concertos da semana



Terça-Feira, 21 de Junho
Foge Foge Bandido
Coimbra, Teatro Académico Gil Vicente, 21h30 






Sexta-Feira, 24 de Junho
George Clinton & Parliament Funkadelic com Al Mouraria, Batida, Luísa Sobral e The Soaked Lamb (Festival MED)
Loulé, Castelo, 21h00







Sábado, 25 de Junho
«Moradas do Silêncio» com Sérgio Godinho, JP Simões, Rui Reininho, João Peste, Noiserv, Miguel Borges, Nuno Júdice, Flak e Rádio Macau (Festival Silêncio)
Lisboa, Cinema São Jorge, 22h00

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SONO




Dormir bem é um dos factores mais importantes para a manutenção e recuperação da saúde e bem-estar; na realidade, é em primeiro lugar uma das consequências de uma boa saúde.

Um bom sono manifesta-se por sermos capazes de adormecer poucos minutos depois de nos deitarmos, dormirmos de forma profunda sem pesadelos, sonos vagos e cansativos ou necessidade de nos levantarmos para ir à casa de banho e acordarmos à hora necessária, refeitos e com disposição para aceitar os desafios e alegrias de mais um dia. 6 a 8 horas de sono devem ser suficientes para adultos.

Se conseguirmos dormir assim somos uns felizardos; isto, porque se estima que a maioria das pessoas na sociedade moderna tem distúrbios mais ou menos graves de sono.
Melhorar a qualidade do sono não é necessariamente difícil se tiver em conta algumas considerações:

•Vá para a cama até à meia-noite - o sono é muito mais profundo e reparador, para além de que as glândulas supra-renais, a vesícula e o fígado beneficiarão imenso com o facto.

•Durma na maior escuridão possível - o ritmo circadiano da glândula pineal e a produção de melatonina e serotonina são negativamente afectados pela presença de luz durante o sono. Se tiver que se levantar durante a noite tente acender o mínimo de luzes.

•Coma cereais integrais e vegetais diariamente e não vá para a cama com o estômago cheio.

•Antes de se deitar mergulhe os pés em água quente salgada e massaje-os bem.

•Evite televisão e outros aparelhos eléctricos no quarto de dormir.


Espero que as sugestões sejam úteis e lhe proporcionem uns bons sonhos.


por Francisco Varatojo

Concertos da Semana




Quarta-Feira, 15 de Junho- José Mário Branco, Camané, Carlos Bica, José Peixoto e Filipe Raposo (Festival Silêncio), Lisboa, Cinema São Jorge, 22h00







Sexta-Feira, 17 de Junho -  Dub Inc, Julian Marley, Terrakota e Souls of Fire (Reggae Fest) , Vila Nova de Gaia, Praia do Areinho, 20h30







Sábado, 18 de Junho - Corona, Sininho e Fulano 47, Fredy, Valises D´Images, Club 447 Dancers, Jorge Vieira e Let There Be Rock (Club 477) , Porto, Hard Club, 22h00

terça-feira, 7 de junho de 2011

Influência do Coração no nosso comportamento, emoções e linguagem corporal





É interessante notar que o coração é o único órgão do corpo que é igual e vastissimamente mencionado quer por cientistas quer por poetas ou romancistas. Para os cientistas e na realidade para todos nós, o coração é o órgão principal, aquele que trabalhando incessantemente bombeia os nossos 5 litros de sangue a todas as partes do corpo e nos mantém vivos.

Para os poetas e artistas o coração é o local onde reside o amor, a parte do nosso corpo que rejubila quando nos sentimos amados ou que sentimos acabrunhado quando sofremos um qualquer desgosto. Em toda a parte do mundo, com muito poucas excepções (existem algumas tribos que dão ao fígado o papel que nós damos ao coração), o coração está ligado a sensações de amor, alegria, paixão e é o órgão através do qual comunicamos sensações calorosas e apaixonadas.

Dum ponto de vista físico, e esta é a forma como a ciência essencialmente lida com este órgão, o coração é um músculo com funções específicas, e não tem nada a ver com sensações de amor ou paixão. Pessoalmente, penso que existe uma relação entre as nossas funções orgânicas e a nossa vivência emocional e, no caso concreto do coração, o quanto e como amamos tem uma influência directa neste órgão. Na realidade a saúde cardíaca beneficiaria imenso, se soubéssemos lidar melhor com e aprender a pôr de lado emoções como ódio, azedume ou inveja. E, se cultivássemos conscientemente emoções como o amor ou a compaixão universais.

Imagine que da próxima vez que vai ao seu cardiologista ele lhe dizem: "Olhe, tem que amar mais, livre-se dessas emoções que lhe corroem a alma e o coração ou a sua vida pode estar em perigo!". Apesar de este ser um cenário algo difícil de imaginar, à medida que alguns ramos da ciência se apercebem da maravilhosa interligação existente no nosso organismo, é possível que num futuro próximo este discurso não seja tão descabido assim.

Em medicina oriental, os atributos positivos do coração são também empatia, calma e uma mente pacífica. Se os órgãos Fogo funcionarem bem, temos a capacidade de vibrar no mesmo diapasão das outras pessoas, somos capazes de nos colocar na pele dos outros, uma capacidade muito prezada na psicoterapia moderna e à qual se dá o nome de empatia.




Quando, pelo contrário, começam a surgir distúrbios nestes órgãos o comportamento tende a ser mais superficial, errático e hiperactivo, conduzindo num extremo a condutas maníacas e excessivamente apaixonadas.

Nos distúrbios em Fogo a linguagem corporal (e verbal) fica muito mais exagerada, em particular com um movimento acentuado dos membros superiores e das mãos, que ao mexerem constantemente chamam a atenção dos interlocutores mas os mantêm à distância.

A voz é mais alta, aguda e rápida e existe uma tendência para estar sempre a falar ou a dizer piadas, mesmo quando este comportamento não é apropriado à situação específica em que as pessoas se encontram.

A cor da pele tende a ser mais avermelhada (a cor vermelha mostra problemas cardíacos), particularmente a ponta do nariz que costuma também ser mais inchada.

O corpo tem mais expressão na zona peitoral e a postura tende a ser menos centrada e mais extravagante, regra geral com uma forma de vestir e uma imagem mais excêntrica ou mais original.
Existe a tendência para conseguir funcionar melhor quando em presença de "público" e é-se estimulado a actuar essencialmente por pressão externa e não tanto por resolução interna.

O paradoxo existente nesta fase mais dramática de energia, é que as pessoas com desequilíbrios em Fogo são extremamente animadas quando em presença de uma assistência e, quando sós, tendem a afundar-se em sentimentos de depressão e autocomiseração.

Os meridianos de acupunctura do Coração e Intestino delgado circulam nos braços e dedo mínimo da mão, e com problemas cardíacos há frequentemente uma certa sensação de fraqueza nos braços e adormecimento do dedo mínimo.

Os traços de comportamento referidos neste artigo são, regra geral e de acordo com a medicina oriental, o preâmbulo de problemas cardiovasculares mais ou menos sérios, e frequentemente pessoas com problemas cardíacos aparentam (segundo os nossos padrões de saúde) um ar jocoso, robusto e saudável.

Fisiologicamente, o tipo de comportamento e linguagem corporal descritas podem ter a ver com o ritmo cardíaco propriamente dito, que quando estável nos dá um comportamento mais ritmado e calmo e que quando instável nos faz comportar de forma mais errática e imprevisível.

Como conclusão, se deseja ter um bom coração aprenda a amar sem reservas e cultive uma mente calma e serena. Mesmo que não acredite que estas capacidades tenham alguma coisa a ver com a saúde cardíaca, estas recomendações não o vão com certeza afectar e provavelmente melhorará bastante a relação que tem consigo mesmo e com os outros.

por Francisco Varatojo

Concertos da semana




09 de Junho  Jay-Jay Johanson@Casa da Música, Porto 

 

 

 

09 de Junho  Pop Dell'Arte@MusicBox, Lisboa

 

10 de Junho  Lamb@ Centro de Congressos do Arade, Lagoa