quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ESCOLA

Findas as férias de Verão dos miúdos, chegam as inevitáveis tarefas, despesas e preocupações do regresso às aulas: compra de livros e material escolar, reorganização dos horários caseiros, apreensão sobre o desempenho escolar da prole e consequente "stress" familiar. Ou pelo menos é o que acontece em minha casa, com 4 filhos, três deles a estudarem.

Para além de todas as considerações de ordem educacional, sociológica, económica, biológica e muitas outras que em maior ou em menor grau condicionam o comportamento e saúde dos nossos filhos, um factor essencial ao seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional é indubitavelmente a alimentação.



Mas se esta é uma verdade facilmente aceite, na prática a alimentação actual das crianças é deveras excessiva, irresponsável e pode conduzir a distúrbios físicos e comportamentais graves; nos tempos modernos esta questão é particularmente séria porque os hábitos alimentares são mais ditados pelas regras do marketing do que por princípios sãos e de bom senso.
Assim, neste início de ano lectivo tomo a liberdade de fazer as seguintes sugestões:

  • Evite que as crianças consumam açúcar e alimentos açucarados, o que inclui também os refrigerantes.

  • Habitue os seus filhos a comerem vegetais (que não são apenas batatas fritas e "ketchup") e cereais integrais (que também não são os cereais refinados e com açúcar que geralmente comem ao pequeno almoço).

  • Encoraje-os a comer sentados à mesa e a mastigarem bem.
  • Certifique-se que tomam o pequeno-almoço antes de irem para a escola.
E para que tudo isto seja possível, o exemplo tem que começar de cima. Vale de pouco dizer às crianças para fazer algo, quando o nosso comportamento aponta para uma direcção diametralmente oposta.

por Fransicsco Varatojo

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